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STF Suspende Processos Sobre Pejotização: Entenda o Que Muda Para Profissionais PJ e Empresas

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu suspender todos os processos judiciais no Brasil que discutem a legalidade da pejotização — prática em que empresas contratam pessoas como Pessoa Jurídica (PJ) em vez de assinarem a carteira de trabalho.

Essa decisão tem o poder de afetar diretamente milhares de profissionais PJ e empresas de todos os portes, principalmente em áreas como tecnologia, saúde, advocacia, comunicação e consultoria.

Neste artigo completo, o Contador de Sucesso explica em detalhes o que está em jogo, o que muda com a decisão, e como empresas e prestadores de serviço devem se preparar.


O que é pejotização e por que ela é polêmica?

A pejotização acontece quando uma empresa exige que um trabalhador abra um CNPJ para prestar serviços, mesmo que a relação de trabalho seja, na prática, de um empregado tradicional (CLT).

Em tese, a contratação de um PJ deveria ocorrer entre duas empresas independentes. Porém, quando há subordinação, pessoalidade, habitualidade e remuneração fixa, a Justiça do Trabalho pode entender que há fraude trabalhista.

Exemplos comuns de pejotização irregular:

  • Exigir exclusividade do profissional;
  • Estabelecer horários fixos de trabalho;
  • Submeter o profissional às regras internas da empresa;
  • Controlar produtividade com metas e chefia direta.

O que diz a decisão de Gilmar Mendes?

O ministro Gilmar Mendes suspendeu nacionalmente os processos que discutem a pejotização até o julgamento da Ação Direta de Constitucionalidade (ADC) 66, que trata do artigo 129 da Reforma Trabalhista.

Este artigo diz que é lícita a contratação por pessoa jurídica, desde que respeitados os termos legais e constitucionais. Ou seja, ele abre brecha para o modelo PJ, mas sem dar carta branca para fraudes.

Em resumo, a decisão:

  • Suspende todos os processos sobre pejotização no país;
  • Válida até o STF julgar o tema de forma definitiva;
  • Garante maior segurança jurídica temporária a empresas e profissionais.

O que está em jogo no STF?

O julgamento da ADC 66 será um divisor de águas: o STF vai decidir se a pejotização é legal quando há contrato entre as partes, ou se deve prevalecer o vínculo empregatício sempre que houver relação de subordinação.

Existem três cenários possíveis:

  1. Validação total do modelo PJ, mesmo com algumas características de emprego;
  2. Validação parcial, permitindo PJ apenas com autonomia comprovada;
  3. Proibição da pejotização disfarçada, exigindo registro CLT sempre que caracterizada relação de emprego.

Como isso afeta os profissionais PJ?

Milhares de profissionais atuam hoje como PJ, seja por escolha própria, seja por exigência das empresas. A suspensão dos processos traz um alívio momentâneo, mas também gera incertezas.

Principais riscos da pejotização:

  • Perda de direitos trabalhistas (férias, 13º, INSS, FGTS);
  • Falta de estabilidade;
  • Dependência de um único cliente.

Vantagens legítimas do modelo PJ:

  • Redução da carga tributária;
  • Mais liberdade e flexibilidade;
  • Potencial de ganhos maiores com múltiplos clientes.

Para que essas vantagens se concretizem, é essencial que o profissional atue de forma autônoma e com estrutura empresarial real. Caso contrário, pode ser enquadrado como funcionário na Justiça.


Como as empresas devem se preparar?

A decisão de Gilmar Mendes representa um respiro temporário, mas não autoriza abusos. Se o STF decidir que a pejotização é ilegal em certas condições, empresas poderão ser penalizadas retroativamente.

Recomendações para empresas:

  • Reavaliar todos os contratos PJ em andamento;
  • Eliminar cláusulas que indiquem subordinação direta;
  • Buscar apoio de uma contabilidade online especializada;
  • Considerar a regularização de vínculos empregatícios em risco.

Se sua empresa contrata PJs, é essencial agir com transparência e conformidade legal. Uma estrutura de compliance trabalhista bem definida reduz riscos de ações judiciais.

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E agora, o que esperar?

O julgamento da ADC 66 pelo STF ainda não tem data marcada, mas o impacto será imenso. O ideal é que o Supremo reconheça os novos modelos de trabalho, sem abrir margem para exploração de trabalhadores nem insegurança jurídica para as empresas.

Enquanto a decisão não vem, o melhor caminho é a prevenção:

  • Profissionais devem estruturar bem sua atuação como PJ;
  • Empresas precisam contratar com responsabilidade e respaldo jurídico.

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